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Surto de PSA na China deve ser a chave para o Brasil exportar mais carne suína em 2019

Diante da guerra comercial entre o gigante asiático e os Estados Unidos, as exportações brasileiras e de outros grandes produtores, como União Europeia e Canadá, devem aumentar neste ano

Surto de PSA na China deve ser a chave para o Brasil exportar mais carne suína em 2019

A China perdeu milhões de cabeças de suínos nos últimos meses. O gigante asiático é o maior produtor de carne suína no mundo e ainda o maior consumidor dessa proteína. O aparecimento de casos de Peste Suína Africana (PSA) em rebanhos de diferentes regiões chinesas, desse modo, traz como expectativa o aumento das exportações brasileiras. A suinocultura nacional amargou enormes perdas em 2018, devido ao aumento dos custos de produção e a queda nas remessas à Rússia, até então a maior importadora dessa carne. Foi a mesma China, que agora surge com perspectiva redobrada, que contribuiu para amainar as perdas dos produtores. De acordo com o Rabobank, os chineses aumentaram em 247% as importações de carne suína entre janeiro e outubro do ano passado, em comparação com o mesmo período de 2017. Ainda é incerto o quanto a China deverá importar nesse ano que começa, ainda mais com o impasse comercial existente com os Estados Unidos – o terceiro maior produtor de suínos no mundo, logo acima do Brasil. Contudo, o mesmo Rabobank projeta um avanço de 15% nas exportações brasileiras da proteína em 2019.

O analista da área de proteína animal do banco, Adolfo Fontes, calculou os potenciais impactos nas exportações brasileiras de carne suína com a necessidade agora maior do mercado chinês do produto brasileiro. Ele trabalhou três possíveis cenários.

Confira o conteúdo na íntegra aqui.

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