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Projeção

USDA estima que produção de suínos deva crescer 3,5% no Brasil

Segundo o relatório, a produção será impulsionada pelas exportações recordes de suínos e pelo crescimento da demanda doméstica

USDA estima que produção de suínos deva crescer 3,5% no Brasil

De acordo com a nova projeção do USDA a produção de suínos em 2020 aumentará 3,5%, impulsionada pelas exportações recordes de suínos e pelo crescimento da demanda doméstica. Os produtores de suínos provavelmente enfrentarão baixos custos de produção continuados no próximo ano e bons retornos das exportações devido ao impacto da Peste Suína Africana (PSA) na China e à propagação da doença na Europa.

Além disso, grandes processadoras brasileiras estão investindo na capacidade de produção de suínos para atender à demanda mundial. O documento do USDA enfatiza no relatório que nos maiores estados produtores o sistema de produção nessas áreas é altamente integrado, recebendo leitões, refeições, vacinas e assistência técnica de grandes embaladoras e cooperativas. Produtores independentes estão mais concentrados nas regiões sul e centro-oeste do país.

Outro ponto levantado pelo USDA é que o custo da produção de suínos (em quilogramas, peso vivo) diminuiu 2,3% entre janeiro e julho de 2019, em comparação com o mesmo período do ano passado, influenciado principalmente por uma diminuição de 4,3% nos custos de nutrição, que representaram 76,3% do total.

Consumo doméstico

Para o órgão americano, o consumo doméstico de carne suína no Brasil deve crescer ainda mais em 2020 e atingir quase 3,1 milhões de toneladas (MT / CWE), com base no pressuposto de que a economia brasileira aumentará mais de dois por cento no próximo ano. Além disso, os produtores provavelmente poderão manter os custos de alimentação sob controle, tornando os preços de varejo da carne de porco mais competitivos.

Aproximadamente 70% do consumo de carne suína no Brasil é na forma de carnes processadas, como presunto e linguiça, que são mais caras e, consequentemente, menos competitivas em comparação com a carne de frango. O consumo de carne suína permanece em terceiro, em comparação com frango e carne bovina, na preferência do consumidor brasileiro, com 15% do consumo total de proteína animal no Brasil. A indústria suína brasileira tem investido fortemente em campanhas de marketing nacional para aumentar o consumo de cortes frescos de carne suína, principalmente no setor de alimentos.

De acordo com a prospecção do USDA, o consumo doméstico de carne suína deve crescer ainda mais em 2020 e atingir quase 3,1 milhões de toneladas, com base no pressuposto de que a economia brasileira aumentará mais de dois por cento no próximo ano. Além disso, os produtores provavelmente poderão manter os custos de alimentação sob controle, tornando os preços de varejo da carne de porco mais competitivos.

Aproximadamente 70% do consumo de carne suína no Brasil é na forma de carnes processadas, como presunto e linguiça, que são mais caras e, consequentemente, menos competitivas em comparação com carne e frango. O consumo de carne de porco permanece em terceiro, em comparação com frango e carne bovina, na preferência do consumidor brasileiro, com 15% do consumo total de proteína animal no Brasil. A indústria suína brasileira investiu fortemente em uma campanha de marketing nacional para aumentar o consumo de cortes frescos de carne suína, principalmente no setor de alimentos.

Exportações

 A nova projeção prevê que as exportações de carne suína brasileiras aumentem 15% em 2020 devido ao impacto da Pes Suína Africana (ASF) na China e em outras partes do mundo. Atualmente, o Brasil enfrenta uma situação única de fornecimento de carne suína ao mundo, sem grandes problemas sanitários. O Brasil deu passos significativos no status sanitário da indústria suína, como o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de 17 estados como livre de febre aftosa com vacinação e o estado de Santa Catarina livre de febre aftosa sem vacinação. Além disso, o Brasil não teve nenhum surto de doenças importantes, como a peste suína africana (PSA), a peste suína clássica (PSC), a diarréia epidêmica porcina (PED) ou outra doença crítica.

China: de acordo com o relatório de projeção do USSA fontes comerciais prevêem um aumento contínuo das exportações de carne suína para a China / Hong Kong em 2020. Durante os primeiros sete meses de 2019, metade das exportações do Brasil foi destinada a esses mercados. A principal preocupação das processadoras brasileiras é a aprovação de novas fábricas para exportar para a China. O governo brasileiro esperava essas aprovações no início deste ano. Essa situação levou a uma das principais industrias do Brasil a investir em plantas atuais elegíveis para exportar para a China. Segundo fontes comerciais, esses novos investimentos aumentarão a capacidade de produção dessas plantas em 15% durante 2019/2020.

Russia: O comércio com a Rússia também está crescendo em importância depois que a Rússia reabriu o mercado de carne suína brasileira em novembro de 2018. No entanto, o mercado abriu com um número menor de carne bovina e suína elegíveis para exportação do que as aprovadas anteriormente. Traders esperam que a Rússia recupere importância no mix de exportação de carne suína do Brasil, mas em um volume menor do que nos anos anteriores

Outros mercados: os exportadores brasileiros de carne suína também estão se concentrando em outros mercados para expandir as exportações e diversificar a dependência da China. O surto de ASF na China e em vários países levou os exportadores brasileiros de carne suína a se concentrarem nas exportações para vários países asiáticos, como Japão, Coréia do Sul, Cingapura e Vietnã. Exportadores brasileiros e funcionários do governo também estão envolvidos na promoção do mercado em Angola, Chile e África do Sul. As fontes comerciais continuam prevendo uma tendência de alta nesses mercados devido à qualidade e segurança do produto suíno brasileiro e à sua competitividade de preços, assumindo menor volatilidade na taxa de câmbio.