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Evento

XVIII Congresso Abraves terá abordagem inédita de bem-estar animal

O bem-estar animal desponta entre os temas que mais ganharam importância nos últimos anos

XVIII Congresso Abraves terá abordagem inédita de bem-estar animal

Bem-estar animal além da gestação coletiva, com debates sobre sua relação com manejo, ambiência e enriquecimento ambiental com ganhos de produtividade serão discutidos durante o evento, de 17 a 19 de outubro, em Goiânia, GO  

Em uma atividade dinâmica e em constante transformação como a suinocultura, o bem-estar animal desponta entre os temas que mais ganharam importância nos últimos anos. O primeiro dia do XVIII Congresso Abraves, dia 17 de outubro, será dedicado inteiramente ao assunto. O Painel Bem-estar de Suínos, fará uma abordagem ampla e vai tratar o tema muito além da gestação coletiva de matrizes, abrangendo medidas de manejo em outras fases de produção, promovendo não somente o bem-estar, mas melhorando a saúde e o desempenho do rebanho, antecipou a médica veterinária membro da comissão organizadora deste Painel e coordenadora Geral de Agregação de Valor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Charli Ludtke. “Nosso objetivo é mostrar que investir em bem-estar na suinocultura gera e agrega valor na propriedade rural de forma global”.

A cadeia como um todo já vem evoluindo nesta questão, todas as grandes agroindústrias brasileiras já assumiram o compromisso público de adotar o conceito de bem-estar animal nos próximos 10 anos. Estas ações também têm influenciado os produtores independentes, o que reforça a importância de destacar o tema sob seus vários aspectos, defendeu o médico veterinário membro da comissão organizadora do XVIII Congresso Abraves, Iuri Pinheiro Machado. “A gestação coletiva é um pré-requisito para o bem-estar, mas ele não se restringe a isso. Vamos discutir outras questões, como enriquecimento ambiental, por exemplo, que é uma ferramenta de bem-estar pouco adotada e que pode trazer outros benefícios ao desempenho zootécnico”, destacou o especialista. Ele salienta que o Brasil tem amadurecido muito bem nesta direção.

jj