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Zona livre de febre aftosa

OIE retoma status de SC e RS como zona livre de febre aftosa com vacinação, diz Pratini de Moraes.

Redação SI 28/11/2002 – A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) comunicou oficialmente hoje (27/11) ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, a retomada do status dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa com vacinação. A decisão é importante para reabrir e conquistar mercados internacionais para as carnes brasileiras, comentou o ministro.

A recuperação do status dos dois Estados, que formam o Circuito Pecuário Sul, foi definida durante reunião da Comissão de Febre Aftosa e Outras Epizootias e da Comissão do Código Zoosanitário da OIE, que acontece até o dia 6 de dezembro no Rio de Janeiro. A OIE também comunicou ao governo brasileiro que em maio do próximo do ano, durante sua reunião anual em Paris, deverá considerar o Estado de Rondônia como área livre de febre aftosa com vacinação. Desde agosto de 2001, o Brasil não registra casos de febre aftosa em seu território.

Germano Rigotto – O ministro informou ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), sobre a decisão da OIE durante encontro para entrega do inventário de recursos hídricos do Norte do Estado. O inventário, que tem quatro volumes, é resultado de estudos realizados a partir de convênio entre o Ministério da Agricultura e a Universidade Federal de Santa Maria, no valor de R$ 1,5 milhão, com o objetivo de avaliar o potencial hídrico da região. No total, foram inventariados 20 locais para implantação de barramentos (barragens) de forma a ampliar a oferta de água no cultivo de grãos e outros produtos agrícolas, além de estimular o uso da irrigação.

Em seu segundo encontro com Pratini de Moraes após as eleições, Rigotto explicou que a parte mais crítica do Norte do Estado é o noroeste da região, marcada por estiagens e perda na produção e na produtividade agrícolas. Segundo o governador eleito, o inventário será fundamental para que o Estado possa planejar investimentos na construção de barragens. Podemos, inclusive, realizar projetos em parceria com o governo federal e também financiados por organismos internacionais, visando o desenvolvimento da região, afirmou.

O diagnóstico entregue pelo ministro Pratini de Moraes a Germano Rigotto apresenta a disponibilidade de recursos hídricos e de solos do norte do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento da agricultura irrigada em bases ambientais sustentáveis.