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DESTAQUES: Custos de produção, Influenza Aviária e Exportações

Um resumo das principais notícias da semana nos portais Avicultura Industrial e Suinocultura Industrial

DESTAQUES: Custos de produção, Influenza Aviária e Exportações

 

Os custos de produção calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa, registraram alta nos dois setores em 2019.  O ICPSuíno, que começou o ano em 220,96 pontos, encerrou 2019 em 238,75 pontos, no terceiro mês consecutivo de alta e registrando um acréscimo de 3,26% apenas em dezembro com relação a novembro. O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou dos R$ 4,04 em novembro para R$ 4,17 em dezembro, maior valor desde junho de 2018.

Já o ICPFrango encerrou 2019 nos 231,14 pontos, enquanto em janeiro o índice era de 217,85 pontos e chegou a ser de 211,58 em abril, valor mais baixo de 2019. O ICPFrango acumulava altas desde agosto, mas se manteve praticamente estável entre novembro e dezembro, O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, não variou em dezembro, mantendo os R$ 2,99 registrados em novembro. Este é o valor mais alto desde junho de 2016.

E as exportações iniciaram os anos com boas expectativas. No caso da carne de frango nos primeiros sete dias do mês o Brasil embarcou 113,7 mil toneladas registrando uma média diária 37% maior que a registrada no mês de janeiro de 2019. No caso da carne suína a média diária de embarques nesses primeiros dias do mês é 74,6% maior que registrada em janeiro de 2019.

A após a notificação de Influenza Aviária na Polônia na semana passada, a Hungria, Eslováquia e Romênia também reportaram surtos da doença. Os quatro países foram atingidos pelo mesmo sorotipo o H5N8, considerado de alta patogenicidade. Com isso o Azerbaijão suspende importação de carne de aves da Polônia, que é o maior produtor de aves da União Europeia e tem quase metade da carne produzida exportada. Hong Kong seguindo a mesma linha anunciou a suspensão das importação dos produtos avícolas da Polônia e também da Hungria.

E nesta semana foi assinada a primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China. Os países travam uma guerra tarifária desde 2018. O novo acordo tem divido opiniões no Brasil. Por um lado com uma cota maior de compra de carne americana pela China, o Brasil poderia perder algum espaço. Por outro lado, com a nova cota referente a soja, o grão se tornaria um excedente no Brasil o que baratearia o custo com ração animal.

E na próxima semana o presidente Jair Bolsonaro acompanhado dentre outros ministros da ministra Tereza Cristina, realiza uma missão a India. Um dos objetivos da missão é a busca por vender mais carnes suína e de frango para o segundo maior país do mundo.